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LINIKER E OS CARAMELOWS NO TINY DESK CONCERT DA NPR

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O primeiro contato que tive com a Liniker foi em um show no Imperator, no Méier. Fiquei e fico impactada toda vez que eu lembro daquele show, é impressionante a força dessa lembrança. Eu gostava? Gostava, mas não sabia o que me aguardava. Nunca mais fui a mesma e a garganta dói sempre que eu canto Zero porque eu canto gritando como se estivesse no show revivendo aquele dia.

Fonte: Cultura - Estadão
Depois disso eu só tive a hora de poder ver a Liniker no Palco do RockIn Rio. Fico toda me tremendo. Igualmente poderosa, preciso dizer! A essa altura da vida muita gente já deve ter visto a apresentação no Tiny Desk, mas o feed do facebook acabou de me mostrar então eu apresento como se fosse em primeira mão rs.
O vídeo foi gravado no famoso Tiny Desk, criado em 2008 para dar espaço para artistas que não estão no mainstream. Seu Jorge também já marcou presença por lá  <3. O toque especial desse local é que esse escritório é um local de trabalho e a plateia são os próprios funcionários da empresa. Como eu queria estar nessa plateia!!! Imaginem, até no meu casamento teve música de Liniker para os meus avós entrarem com as alianças!!!!

Você pode conferir a postagem oficial aqui  (deixe sua mensagem de amor para a Liniker).

A apresentação completa está aqui <3 

Um minuto de aplausos para Liniker e os Caramelows!!!!


Por Tainá Almeida

A DONA DO RAPJAZZ - MBP ENTREVISTA TÁSSIA REIS

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por Karina Vieira

Foto: Ericsigaki
     Há alguns meses atrás fui apresentada a um som que foi me arrebatando aos poucos,uma voz gostosa, daquelas que você não consegue parar de escutar. A música era assim: 
Eu fico sempre na moral
Mas, sabe? Más noticias abalam o meu astral
Eu tô legal, não tá ruim
Tô forte, tô viva, tô bem longe do fim
Acho, né?
Sempre levando uns toco, a vida dando uns soco
Há quem ache que é pouco, mas não é
Mas nem ligo pros outros, quero chegar no topo
Loucura racha coco. Sem ibope pra mané
Sem desperdiçar energia
Várias patifarias querendo me arrastar
Não dou ideia pra essas heresias
Sou de periferia, tipo, ruim de se enganar
Mas deixa os bicos zoar
Ninguém vai assumir, mas todos querem brilhar
Minha intuição quer cantar, tira um segundo pra ouvir
Que eu não costumo falhar...”
      Corri pra descobrir a dona daquela voz, daquele beat poderoso, e me deparei com Tássia Reis, 25 anos, rapper, paulista do interior, Jacareí. Já apaixonada, quase surtei quando recebemos o convite para participar de um laboratório chamado Atravessamento, ministrado pela Tássia e pela Isis Carolina no evento PRÉ-ELLA, na Casa Coletiva, aqui no Rio. Algumas tardes de trocas, conversas e um ótimo show acabaram nessa entrevista. Espero que vocês curtam e conheçam um pouco mais  da Tássia e toda sua musicalidade.

MBP - Quem é Tássia Reis?
Tássia Reis - As perguntas simples são as mais difíceis de responder [risos]. Eu sou uma pessoa determinada que gosta de criar e transformar as coisas, de unir pessoas, de questionar. Talvez por isso, meu impulso musical e artístico, acredito que a música e arte no geral tem esse caráter além de aquecer a nossa alma. Muitos dizem que sou muito corajosa e até maluca. Talvez eu seja também.
Foto: Acervo pessoal
MBP - Como se deu a sua vivência enquanto mulher preta? Como você descobriu que é uma mulher preta?
TR - Lembro do meu pai me dizendo (e até hoje diz) que somos lindos porque parecíamos com ele. Ele brincava com propriedade porque é lindo mesmo, então esse ensinamento foi algo orgânico. Fez muita diferença pra mim, quando entrei na escola. Acredito que a escola é o pior lugar para uma menina preta. É um bombardeio de informações e estereótipos racistas que faz você acreditar que é menos. Quase sempre acreditamos. Meus pais me achavam linda, mas na escola não me achavam, e esse período que transita da infância para a adolescência é muito cruel pra nós. Minha lembrança de me sentir maravilhosa e vencer todo esse vírus foi quando conheci a cultura Hip Hop e tive referências fora de casa. Quando me apresentei pela primeira vez com o meu primeiro grupo de dança, senti que o que meu pai sempre me dizia e diz. Sempre foi verdade eu ser linda e maravilhosa.

MBP - Você já participou de algum movimento (movimento negro/coletivo negro)?
TR - Sou o tipo de pessoa que se envolve muito no que faz. Quando comecei a dançar não foi diferente. No começo dançava numa oficina de dança e me dediquei muito pra aquilo, o que fez criarmos autonomia para dançar além das oficinas. E fui passando de grupo em grupo, porque a realidade colidia com a nossa utopia de ser dançarinos profissionais, e muitos desistiram. Até que passei estive num grupo em especial. Se chamava Stylo Guetto e ao passar por esse processo de saída das pessoas, as mulheres do grupo resistiram e naquele momento senti que tínhamos uma parada pra fazer. Nos unimos, fizemos uma coreografia com rap nacional e lutamos pra apresentar num festival de dança que pra gente foi a glória. Autonomia de criar e apresentar algo por nós mesmas foi incrível! Foi a primeira movimentação de que me lembro. Depois acabamos nos tornando uma pequena crew que tumultuava nos eventos, representando sempre nas rodas de dança, um bando de mulher dançando muito.

Foto: Anna Mascarenhas
MBP - Como é a sua relação com o seu cabelo? Você passou pela transição?
TR - Eu sempre gostei do meu cabelo, mas tinha vergonha porque as outras pessoas não gostavam. Sempre fui resistente a fazer um alisamento. Achava que não combinava comigo o cabelo alisado. Porém fiz diversos relaxamentos com o pretexto de "soltar a raiz" pra ficar mais fácil de pentear. Usava preso ou trançado. Minha mãe trançava meu cabelo. Quando cresci, ela não podia mais trançar porque não tinha tempo, aí aprendi a trançar e me trançava sozinha. Na escola eles me viam como a "garota estilosa" por causa da trança, mas a bonita com certeza não era eu (na visão deles). Quando terminei a escola em 2006, eu tinha 17 anos e já ensaiava meu crespo natural. Já andava com ele solto, fazia menos relaxamentos, já fazia as nagôs mais "loucas". Acho q sair da escola foi libertador. Me lembro que em 2010 meu cabelo estava totalmente natural e mais uma vez me senti maravilhosa. Depois disso fui mudando por estética. Queria mudar e mudar. Até fiz um processo de relaxamento, mas não era isso que queria. Em 2012 eu resolvi cortar meu cabelo e me inspirei no corte da Rihanna em Rude Boy, só que crespo. Abalei!!! Fui diminuindo aquele moicano até que virou o topete, que uso no clipe Meu RapJazz. Depois daí, em 2013, eu realizei o sonho que era raspar a cabeça. Me lembro que vi uma mulher negra e careca numa festa em 2006 e ela parecia a pessoa mais elegante que já tinha visto. Fiz! Raspei e desmitifiquei o mito de que o cabelo era a moldura do rosto. Me perguntaram se eu odiava meu cabelo, ou se havia me tornado homossexual (não é brincadeira!) e não foi nenhuma coisa e nem outra (no caso da segunda eu tenho muito o direito de me tornar se assim um dia desejar!) eu só queria ver o meu rosto. As pessoas te fazem refém dos estereótipos. Eu odeio que me digam o que eu tenho que fazer. Todos te cobram, você tem que usar alisado, você tem que usar crespo, você tem que cortar, você tem que deixar crescer, você tem que pôr aplique, você não pode pôr aplique. Entendi que o que tinha que fazer primeiro era me amar como vim ao mundo, e se eu quiser mudar o meu cabelo é porque eu quero. Porque eu não sou obrigada a nada. No momento estou deixando crescer porque estou morrendo de saudades de bater o meu cabelo. 

MBP - Qual é o conceito do EP ? O que você espera expressar com ele?
TR - O conceito básico do EP é me apresentar. É como se fosse um grande "oi!" que gostaria de dar ao mundo, contando um pouco de minha história começando pela minha infância, citando algumas experiências, falando também sobre minha esperança no amor e minha autoestima, da minha ansiedade e do modo como gostar de enxergar as coisas com positividade, questionamento e romantismo (de um modo geral).

MBP - O que é ser mulher preta no rap?
TR - O machismo existe, é parte da estrutura da nossa sociedade. No rap é muito presente. Dá pra notar quando estereotipam o meu som para tornar mais ameno e não chamam de rap, pelo fato de eu falar com doçura ou romantismo da minha vida. Ao mesmo tempo, quando dou um texto mais falado, insinuam que estou rimando como um homem ou de ter um posicionamento radical. Além das insinuações de que você deve ter pegado fulano pra conseguir tal coisa. Esses papos que dão preguiça, sabe? Ou até mesmo sobre roupa curta e essas coisas. Qualquer dia vou aparecer de maiô só pra quebrar a banca e aí eu vou rachar de rir dos "caga-regra" de que mulher não pode isso, não pode aquilo [risos]. Tem também o lance de dizer que é som pra mina ouvir, mas eu preciso dizer pros boy: sua mina ouve meu rap e você também que eu tô ligada ! [risos] Brincadeiras à parte, tenho participação quase que igualitária nas redes sociais. Oscila, mas mantém uma parcial de 51% mulheres, 49 % homens. Aceita o som. É rap também!
 
Foto: Bernardoguerreiro
MBP - Quem são as mulheres que você admira? Na música, na arte, na dança...
TR - A falta de referência nas mídias brasileiras nos fez prestar a atenção nas irmãs negras que estão a nossa volta, o que me foi e tem sido muito valioso porque tenho valorizado a cada dia mais minhas amigas que são excepcionais, não somente por serem belas, mas por serem MARAVILHOSAS. Vou citar algumas delas: Isis Carolina Vergílio (bailarina, performer e produtora), Lívia Mafrika (universitária, dançarina e cantora), Juliana de Jesus (produtora executiva), Xênia França (cantora e compositora, vocalista da Aláfia), Natasha Vergílio (bailarina, performer e produtora), Samira Carvalho (modelo, artesã e estilista), Daniela Rodrigues (empresária e produtora), Daniele Da Mata (empresária, maquiadora na Escola de Automaquiagem para pele Negra "Da Mata Makeup " ), Loo Nascimento (estilista, stylist, cool hunter, empresária e mais uma penca de coisa) Camila Alvarenga (universitária e empresária), Amanda Coelho (empresária e hair stylist), Welida Souza (hair stylist e dançarina), Janine Mathias (cantora e compositora ) e por aí vai, seguindo a lista do bonde que só cresce. Contando inclusive com vocês, Meninas Black Power, que chegaram na minha vida agora e eu já admiro, viu?!

MBP - O que o Atravessamento pra você? Qual foi o processo de construção?
TR - Pra mim, é um sentimento de invasão, que pode ser tanto bom quanto ruim. Me sinto atravessada quando ando na rua e os olhares me condenam ou subjugam simplesmente pelo fato de ser negra; me sinto atravessada quando vou há alguma festa e algum cara acha que pode me tocar ou me ofender com palavras vulgares sem ao menos me conhecer, achando que sou um objeto qualquer e disponível. Porém me sinto atravessada de uma maneira positiva também. Quando me reconhecem na rua e me lançam palavras de carinho e estímulo, mesmo nunca tendo me visto na vida. Me sinto fortemente atravessada quando as pessoas vão ao meu show e eu vejo no brilho do olhar de cada uma que me permite, a felicidade por estar ali, e a satisfação dessas pessoas ao se sentirem representadas. Me sinto atravessada agora escrevendo pra vocês, porque falar de mim sempre foi difícil. Eu sou muito reservada e revelar com riqueza de detalhes algumas coisas, me atravessa muito. Acho que a vida é feita de atravessamentos sim, e o que nos determina é o que fazemos para lidar com tudo isso.
Um bonde forte no Pré-ELLA.
    É essa diva que anda por aí revolucionando os sons e o mundo que apresentamos orgulhosamente hoje. Temos a honra de ter Tássia entre as nossas. Foi impactante conhecê-la e recomendo para todo mundo. Vocês podem ouvir todas as faixas do EP abaixo, aliás. Aproveitem!

COISA NOSSA - MC SOFFIA

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       Ela é paulistana, tem 9 anos e manda muito bem no microfone. O nome dela é Soffia, mais conhecida como MC Soffia. Essa menina cheia de estilo e atitude vem ganhando espaço e respeito no mundo do Hip Hop. Soffia começou a cantar com 7 anos de idade, aborda diversos temas em suas letras. Ela gosta de falar sobre skate, o dia a dia na escola e estilo, é claro. Soffia tem um belo cabelo natural, outro tema de suas canções. Essa menina "zica", é um grande exemplo de que o crespo é lindo e que a sua beleza deve ser valorizada desde sempre.


MBP: Com quantos anos você começou a cantar?
Mc Soffia: Comecei aos 7 anos.

MBP: Quais são suas referências musicais?
Mc Soffia: Carol Conka, Willow Smith, Flora Matos, Emicida, Criolo, Racionais, Dexter.

MBP: Qual a sua rotina diária?
Mc Soffia: Acordo bem cedo vou para escola, faço o planejamento (porque lá a gente planeja nossas atividades e matérias). Fico o dia todo lá, depois eu volto pra casa.

MBP: Você tem um estilo lindo... Como monta o seu look? Tem alguma referência na moda ou no estilo hip hop?
Mc Soffia: Eu me visto no meu estilo, mas gosto muito da Willow Smith. As roupas dela são muito legais, mas aqui não tem, então o que eu gosto, coloco.

MBP: O seu cabelo é natural? Se sim, por que você mantém ele assim?
Mc Soffia: Porque é bonito, todo mundo acha legal, me acham bonita e eu também acho, lógico.

MBP: Como é o seu relacionamento com as suas colegas? O que elas acham do seu cabelo?
Mc Soffia: Ahh eu tenho muitas amigas, elas acham bem legal. Tem uma menina com o cabelo igual o meu, ela até gosta de me imitar eu acho legal isso.

MBP: Você acha que as meninas já conquistaram um espaço no Rap (Hip Hop) ou ainda há muito a se fazer?
Mc Soffia: Ainda tem muito que fazer, sim. São poucas meninas no rap e pouca mulher... 

MBP: Você gosta de ler? Qual o tipo de livro te atrai?
Mc Soffia: Sim, gosto dos livros com histórias africanas. As palavras são difíceis eu gosto de aprender elas.

MBP: O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Mc Soffia: Brincar com meus amigos, passear, ir para show de rap, andar de skate...

MBP: Quem são os seus maiores fãs?
Mc Soffia: Minha mãe; minha avó, Lucia Makena... Toda minha família, mas elas são mais.

MBP: Qual o seu maior sonho?
Mc Soffia: Ir pra Disney e ser muito conhecida. 

MBP: Preconceito para você é...
Mc Soffia: Quando você xinga o outro de uma coisa que ele não gosta, ai ele fica triste. 

Abaixo um pouquinho da rima da Soffia:



SOLANGE KNOWLES

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Fonte: Google
   Uma moça talentosa e linda. Uma figura bela e bem vestida (com estampas lindas). Todo o mundo vê isso. "Losing You" já é um sucesso cantado por ela, uma canção universal que agrada a todos os gostos. Cantada de um jeito único e elegante, Solange Knowles faz a festa com sua "pop eletrônica music". Com bom gosto e delicadeza, celebrando a elegância inspirada pelo movimento cultural (da República Democrática do Congo)  La Societé des Ambianceurs et des Personnes Élégantes.



E ao vivo:


   Abaixo vocês conferem fotos inspiradoras, cheias de cor e beleza, sobre a La Societé des Ambianceurs et des Personnes Élégantes.



MÚSICA BOA E CRESPA

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   Olá, Meninas! Dessa vez vim tratar de um assunto gostoso, que todo mundo ama, música! Um amigo, por esses dias, me enviou um vídeo e eu não imaginava ter muita surpresa. Mas, ao abrir sua boca, uma negra de feição simpática conseguiu me arrepiar até a face. Uma voz forte, negra, crespa, sorridente, crítica e que canta com orgulho as suas origens!

“Minha ginga, meu jeito, minha voz que vem do gueto
Minha raça, minha cara, tua cara a tapa, o meu cabelo crespo
Não ponho na chapa, aguenta a minha marra
Teu cartão não me paga
Minha ancestralidade no peito eu não tô te vendendo”
 
Música: Testanto

Vale a pena se deliciar com a voz e a força de Ellen Oléria.
(Leia aqui sobre a aprovação no The Voice Brasil.)



MAYRA ANDRADE

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  Mayra Andrade, uma cantora cabo-verdiana que nasceu em Cuba. Isso! Ela reune cultura. Não é à toa que ela resgata em suas belas canções a língua crioula. Nelas encontramos letras que dizem o contexto, a poesia de seu povo, as raízes africanas, os sonhos, as lendas, as manias, as histórias... Com um olhar desde bem nova para a música, tem se dedicado à ela belamente. 

   Ficou mais lindo assim:



LIANNE LA HAVAS.

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 É que realmente estou apaixonada. Sabe aquela música que te faz sentir o coração pela boca? Então você engole e sente vontade de chorar, se lembrando do amor que tem, teve e terá. Isso porque a música conduz nossos sentimentos e nos diz sobre o que sentimos e em que estado estamos. Apaixonados. Apaixonados? Sim! Eu estou. Por esta cantora inglesa, dona de uma voz inconfundível. Dona de estilo marcante. Seus gêneros são o folk e o soul.
 Inteligente. Multi-instrumentista. Influenciada por Jill Scott, outra cantora crespa fabulosa. Som rouco. Som forte. Melodia emocionada, romântica, falada. Ouçam essa beleza e se apaixonem.






ESPERANZA SPALDING.

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Meu coração de se enche de muita emoção quando escuto Esperanza Spalding (jazzista americana). Esta bela jazzista de vinte e sete anos de idade é extraordinária no cenário do jazz instrumental mundial. Muitos dizem que ela é uma revelação, mas na verdade ela já demonstrou através de sua discografia que seu som não é o futuro do jazz, poi já o é. Poderia dizer aqui sobre sua biografia, seus vários prêmios, sua trajetória fantástica, sua dedicação à música desde os quatro anos de idade. Porém, me movo a escrever sobre o que sinto quanto escuto suas músicas.

                                                                  
      Quando ouço sua voz suave por cima dos instrumentos, me sinto como se estivesse em um mundo elegante, onde sua voz dirige os sentimentos daqueles atentos a ela. Seu som é cheio de estilo juntando o clássico e o moderno, e sem perder a autenticidade do jazz ela se aventura por sons diferentes, como quando tocou e cantou músicas do cenário brasileiro. Nossa! Como fiquei emocionada ao ouví-la cantando "Ponta de areia" de Milton Nascimento e Fernando Brant. Não há como não se emocionar.

Cada nota de seu baixo é sua expressão. Cada nota faz bater... Bate o coração. Não bastasse o som genial, Esperanza é cheia de estilo no seu jeito de vestir e nos cabelos. Assim ela manda bem, mostrando que as crespas são de puro estilo! Sempre com seus cabelos naturais/Black Power. E Seus Cabelos. Abaixo, alguns vídeos que eu adoro: