BLACK FROM BRASIL - O PROCESSO


    "Pronto! Tá decidido! Não uso mais química!" Um belo dia eu acordei assim... Decidida. E se iniciaram os trabalhos... E que trabalhos! Cabelo em processo de transição não é fácil. E planejamento de viagem? Nossa! Estava perdida. Era cabelo, era viagem, era faculdade, era vida pessoal, era trabalho. "I was freaking out!" Louca "mermo". O processo de transição mexe muito com a nossa autoestima. Só quem passou por isso sabe. A gente fica no meio! No meio? É, no meio! E quem me conhece sabe que eu sempre odiei esse lugar. O meio! Ou você é ou não, é branco ou preto, esquerdo ou direito, e por aí vai. Durante a transição a gente fica nessa posição, uma coisa indefinida. As pessoas começam a te perguntar: "O que você está fazendo no cabelo? Tá diferente..." E a sua família? Eles dizem: "Vai fazer esse cabelo! Vá ao salão! Pare com essa maluquice!" Já diz o ditado: Intimidade é uma...
 A Ju, a Ivy e Élida foram as minhas maiores "inspirations". Aliás, são até  hoje. Bom, foi a Ju que começou essa estória ela tinha que terminar. E através da Ju, eu acabei conhecendo a Ivy e a Élida. Então, veio a receita: blogs pessoais + específicos + vídeos + fotos + #ombrodazamiga! Foi nesse processo todo que eu conheci o blog. E hoje tenho o GRANDE prazer de fazer parte dessa linda equipe.

Essa é a Ju, Juliana Mello.
Essa é a Ivi, Ivi Pizzot.
E a Élida todo mundo já conhece!

     E a viagem? Ah sim! Voltemos a esse assunto. One year ago...
Eu: - Mãe! Tudo bem?
Minha mãe: - Tudo filha... Pode falar!
Eu: - Mãe, eu quero fazer intercâmbio...
Minha mãe: - Tá bom... Hãm? Pera aí! O que você quer?
Eu: - É isso mãe... Eu quero viajar! Quero fazer intercâmbio.
Minha mãe: - E por quê?
Eu: - Ahhhh porque sim! Porque eu quero conhecer gente nova, porque eu quero conhecer lugares novos, melhorar meu inglês...
Minha mãe: - Ok! Mas você não acha que está querendo coisa demais? Primeiro foi esse cabelo... Agora a viagem! “Tá muito revolucionária pro meu gosto...”  Vamos esperar o Junior chegar para resolver isso, e ver o que ele acha.
    Pois então, mais uma vez vocês se perguntam: O que é que essa bendita viagem tem a ver com o cabelo dela? Eu me perguntava a todo instante: - E se eu viajar? O que vai ser do meu cabelo? Como vou cuidar? Como vou cortar? Como ele vai reagir a outro tipo de clima? Era tanta, tanta coisa que passava pela minha cabeça... Mas isso vocês só vão saber no próximo post! Por enquanto mais fotos. Hehe! Beijinhos e força no Black!

  


This entry was posted on 20/12/2012 and is filed under ,,,,,,,,,,,,. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0. You can leave a response.

4 Responses to “BLACK FROM BRASIL - O PROCESSO”

  1. Olá Ingrid, eu também passei por esses momentos de tensão. Sempre gostei de ser diferente, de mudar o cabelo, de colorir, de descolorir, rs. Graças a Deus meu cabelo resistiu e nunca caiu. Sorte a minha né. Bom, já tive meu cabelo com relaxamento, com permanente afro, com progressiva (lisérrimo), vermelho, preto, loiro, comprido enrolado, comprido liso, curto enrolado, curto liso...é, já fiz de tudo pra mudar. Dai, resolvi adotar o black. Cortei muito curtinho pra não ficar com aquela coisa feia (eu achava) meio com química e meio sem química. Também resolvi mudar de país, estudar fora, conhecer pessoas, outra língua, outras culturas e melhorar meu curriculum. Atualmente moro em Portugal, estudo mestrado em Farmacologia. Aqui não há muito produtos para o meu cabelo afro, afinal em Portugal há muitas mulheres de cabelo enrolado,mas não de cabelo crespo, além de que muitos produtos no Brasil não podem ser comercializados aqui, devido a composição. A água daqui é muitoooo diferente. Todos (os estrangeiros) reclamam da água, que estraga o cabelo, que resseca e essas coisas que já imaginamos. Não posso mentir que já sofri preconceito por causa do meu cabelo, e olha que eu nem uso ele muito armado. Certo dia, num restaurante com meus amigos portugueses cantaram pra mim a música do Rei Leão e uma das pessoas que estavam na mesa comigo disse que eu estava fazendo vergonha pra eles. Fiquei muito mal,é claro. Chorei o resto da noite.E como diz o ditado: o que não mata, fortalece. É assim que é, mas não é assim que tem que ser (se é que me entendeu). Bom, pra terminar, amo o meu black, quero continuar com ele cada dia mais hidratado e mais charmoso. Sim, cabelo black é uma questão de estilo e personalidade. Beijinhos e força ai também.

    ResponderExcluir
  2. Carol, Carol, Carol... Que linda! Primeiramente PARABÉNS! Não é nada fácil morar fora, eu sei muito bem como é... Seremos sempre estrangeiros. Eu graças a Deus passei por todo esse processo bem, lá nos States as coisas são mais aceitas, as pessoas são mais modernas... Eu sofri preconceito de brasileiros por causa do meu cabelo, acredita? Os americanos não. Pelo contrário, a maioria achava super bonito. E sim! O nosso cabelo causa. Causa espanto, causa admiração, causa curiosidade... E por aí vai! Força no Black para você, eu fico muito orgulhosa de saber que em breve teremos uma mestranda em Farmacologia. Um grande beijo, continue acompanhando o blog!

    ResponderExcluir
  3. Acompanho a nossa EVOLUÇÃO pelo site Meninas Black Power e pelo seu blog agora. Lutando a cada dia pelos nossos objetivos e sonhos. Black na cabeça SEMPRE. Obrigadinha Ingrid e força pra nós. Beijinhos.

    ResponderExcluir
  4. Acompanhando e curtindo muito a trajetória!

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar!